sexta-feira, 29 de julho de 2011

28/07/11 - SEF prepara acesso automático ao Revigorar 3

 

 Programa Catarinense de Revigoramento Econômico prevê redução de até 95% no valor de multas e juros sobre dívidas de ICMS, IPVA e ITCMD

A Secretaria da Fazenda prepara-se para colocar em operação o sistema automático de adesão ao Programa Catarinense de Revigoramento Econômico (Revigorar 3) que prevê redução de até 95% no valor de multas e juros sobre dívidas de ICMS, IPVA e ITCMD. E perdão total de multas e juros para dívidas de até R$ 20 mil.

De acordo com o gerente de Arrecadação da SEF, Nilson Scheidt, a SEF está adequando suas ferramentas de informática, conforme previsto na Lei 15.510, publicada no Diário Oficial de 26 de julho de 2011. De forma a facilitar o recolhimento do débito ao contribuinte.


As empresas inscritas no cadastro de ICMS poderão, por meio do seu contador, listar os débitos abrangidos pelo Revigorar 3, selecionar aquilo que pretende pagar, imprimir o documento de arrecadação com as reduções previstas na lei e, então, efetuar o recolhimento do valor em um dos nove bancos credenciados.

Pessoas físicas e jurídicas sem vinculação ao cadastro de contribuintes poderão acessar o link Revigorar 3 no site http://www.sef.sc.gov.br/, listar seus débitos, selecionar, gerar e imprimir o documento de arrecadação (DARE) e, então, recolher com os mesmos benefícios de contribuintes cadastrados.

No momento, esse link está em fase de publicação, adaptação e liberação do sistema, mas o gerente observa que haverá tempo até o dia 31 de agosto para fazer o pagamento.

O benefício do Revigorar 3 pode ser usado para regularização de débidos de ICMS, ITCMD e IPVA vencidos até 31 de março de 2011. Para os relativos ao IPVA, desde que a dívida tenha sido notificada pela Fazenda.

De acordo com o secretário ajunto de Fazenda, Almir Gorges, historicamente, a cada programa como o Revigorar, o Estado recupera montante entre R$ 100 milhões e R$ 150 milhões. Dessa vez, o mais importante, é que todos recursos serão destinados à saúde, destaca o diretor.

Hoje, o estoque de débitos em execução fiscal é de R$ 6 bilhões e o resultado da cobrança média mensal não passa de R$ 20 milhões, por isso há necessidade de estimular a regularização. A cobrança judicial tem correspondido a 0,5% da dívida ao ano.

Dívida ativa SC por faixas (inclui ICMS, IPVA, etc)

Do montante de R$ 6,2 bilhões devidos, 32% correspondem ao imposto, 23% a multas e 45% a juros. O percentual elevado de juros decorre do fato da dívida, na sua maior parte, ser muito antiga.

Valor

Número de processos *

Soma

Percentual dos processos

Percentual do estoque de valores

Até R$ 10 mil

130 mil

R$ 169,5 milhões

79%

2,7%

Até R$ 20 mil

140 mil

R$ 301 milhões

84,6%

4,8%

Até R$50 mil

150 mil

R$ 644 milhões

91%

10%

Até R$ 100 mil

156 mil

R$ 1,065 bilhão

94,6%

17%

Total

165 mil

R$ 6,245 bilhões

100%

100%

Fonte: Gerência de Sistemas e Informações Tributárias com base no S@T

*O total de 165 mil processos corresponde à soma de CDAs (certidão de dívida ativa).

Cada contribuinte pode ter mais de um processo de débito, mas só terá direito a perdão de 100% de multas e juro se a soma de todos não ultrapassar R$ 20 mil.

 

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Revigorar Estadual

Foi publicada a Lei que institui o novo revigorar de Santa Catarina, em breve os comentários e detalhes do novo Pleito.

27/07/11 - Nova matriz de benefícios fiscais para desconcentrar desenvolvimento em SC

Em palestra durante o 9º Congresso Catarinense de Municípios, Molim informa que apenas 20 municípios produzem 70% do ICMS recolhido em Santa Catarina

Descrição: 04O diretor de Administração Tributária, Carlos Roberto Molim, informou _em palestra no 9º Congresso Catarinense de Municípios, promovido pela Fecam eDC _ que a Secretaria da Fazenda trabalha para colocar a política de benefícios sociais do Estado a serviço da desconcentração do desenvolvimento em Santa Catarina.

Para isso, está em fase final de elaboração uma nova matriz de pontuação para orientar a concessão de incentivos às empresas interessadas em investir no Estado.

Em 2010, observou, apenas 20 municípios produziram 67,6% da arrecadação de ICMS. Os demais 273 recolheram 13,9% e os 18,4% restantes correspondem a tributo proveniente da Substituição Tributária (imposto é recolhido na primeira etapa, quando sai da indústria), repassado por outros estados para os casos de empresas que não tem filial em SC.

Mesmo que nos últimos anos tenha sido combatida a "litoralização" do desenvolvimento em SC, a mudança de lógica ainda não alcançou a política tributária. Isso será possível com essa nova ferramenta, estima o diretor. "De um lado, é inegável que cada local tem sua vantagem competitiva, mas, de outro, a política de benefícios fiscais pode ter gerado concentração. Desconcentrar de fato é o que se pretende."

A nova matriz vai facilitar o acompanhamento dos pretendentes a investir, possibilitar simulações até a escolha da logística mais adequada e definir o percentual do benefício. Entre os "valores" prioritários do novo sistema de concessão, indicou Molim, estão itens como: geração de empregos, fixação da empresa no Estado com instalações próprias, evitar a migração de pessoas para grandes centros, IDH do município, aquisições de materiais e serviços em empresas catarinenses com prioridade para micros e pequenas.

Desigualdades na atração de investimentos

Descrição: 01Molim explicou que, assim como há competição por investimentos entre os municípios, também os estados têm lançado mão de benefícios fiscais para atrair investimentos e gerar empregos. Entre os mais atuantes estão Pernambuco, Goiás e Bahia. Além disso, a União tem adotado a política de privilegiar o desenvolvimento no Norte e Nordeste, concedendo descontos em tributos federais como o IPI. "Não questiono a concessão de benefícios para desenvolver regiões mais pobres, mas a política tributária do governo federal deveria ser mais abrangente não apenas privilegiando o Nordeste", comentou Molim.

O discurso feito no Centro do País, sobre desindustrialização e geração de empregos na China com os benefícios fiscais concedidos à importação, por exemplo, pode ser "bonito e fácil, mas não é totalmente verdadeiro". Segundo Molim, 60% das importações operadas em Santa Catarina são de matéria-prima para abastecer a indústria, 23% são de bens de capital para aumentar a área industrial e apenas 17% são de mercadorias prontas para consumo.

Santa Catarina, pontuou ele, não foi o primeiro Estado a entrar na dita guerra fiscal e o fez por sobrevivência. Hoje, nem o governo do Estado nem os municípios têm condições de abrir mão dos R$ 700 milhões de arrecadação por ano provenientes do polo logístico do setor portuário.

Lógica mudou da punição para prevenção e orientação

Descrição: 05Com uma equipe enxuta, de 500 auditores fiscais e pouco mais de 300 analistas, relatou Molim, a arrecadação do ICMS em 2010 cresceu 21,55%. Graças ao trabalho dos grupos especialistas setoriais, implantados a partir de 2007. Hoje, os GES dão conta de acompanhar mensalmente 80% da movimentação econômica catarinense nos diversos setores de combustíveis, construção civil, redes de abastecimento, etc. "Trabalhamos para evitar os erros do contribuinte, hoje temos como verificá-los com antecedência por meio da inteligência fiscal. Nem sempre o contribuinte é sonegador, nem sempre está envolvido em prática de sonegação, pode estar simplesmente errando. Então passamos a dar mais ênfase para a prevenção e a orientação do que à punição", afirmou.

A partir deste ano, a logística dos GES foi completada com a instalação das 15 carteiras regionais de ação fiscal (CRAFs), uma em cada gerência regional da Fazenda. Esses auditores se encarregam de fiscalizar os setores econômicos que não são cobertos pelos GES. Com a atuação nesse novo formato, a arrecadação nas carteiras regionais aumentou 25% no primeiro semestre de 2011. Em alguns municípios, o aumento foi de até 60%. Esse aumento reflete na movimentação econômica municipal garantindo, no futuro, maior parcela na repartição do retorno de ICMS.

Por último, destacou Molim, a Fazenda se ocupa de fazer uma cobrança ágil do tributo declarado e não recolhido, evitando que o débito constitua dívida ativa.

Desse modo, disse, Santa Catarina faz crescer a arrecadação que é compartilhada com os municípios, sem aumentar a carga tributária, sem aumentar as alíquotas de impostos. "Aumentar a eficiência do sistema de arrecadação é bem melhor que aumentar o tributo em si, porque, senão, o peso recai sobre os mesmos que sempre pagam." As empresas, em geral, comentou, são favoráveis a esse tipo de trabalho que combate o seu pior inimigo: o sonegador. "Dificilmente a empresa consegue concorrer com a vantagem desleal obtida pelo sonegador."

 

Mato Grosso prepara-se para modernizar fiscalização do trânsito de mercadorias

 A Secretaria de Fazenda de Mato Grosso (Sefaz-MT) prepara-se para entrar na vanguarda dos modelos de fiscalização do trânsito de mercadorias adotados no País com a instituição de moderna sistemática, baseada no uso da tecnologia da informação. O novo modelo objetiva ampliar a eficiência das verificações fiscais, de forma a prevenir infrações e minimizar a evasão fiscal em relação ao Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS), principal fonte de receita própria do Estado.

Denominado "Não Pare (No Stop)", o projeto foi apresentado na segunda-feira (25.07) pela equipe da área da Sefaz responsável pela fiscalização de trânsito aos demais servidores da pasta, durante seminário interno.

O projeto é composto por quatro sistemas. Um deles denomina-se Sistema Dinâmico de Fiscalização de Trânsito (SDFMT), o qual permite, tanto em unidades fixas (postos fiscais) quanto móveis (volantes), pesagem dinâmica de cargas, identificação do veículo por meio de captura dos caracteres da placa e controle de pátio por meio de cancelas automáticas.

O sistema é instalado no Posto Fiscal Henrique Peixoto, em Alto Araguaia. Também será implantado no Posto Benedito de Souza Corbelino (antigo Correntes), em Itiquira, e no Posto Josafá Jacob, em Comodoro. As três unidades são as de maior fluxo de veículos no Estado. Fazem divisa com os estados de Goiás, Mato Grosso do Sul e Rondônia, respectivamente.

Outra sistemática será a Capa de Lote Eletrônica (CL-e), documento que relacionará, em um único código de barras identificador, vários Documentos Auxiliares da Nota Fiscal Eletrônica (Danfes são representações gráficas simplificadas das notas eletrônicas. São impressos para acompanhar o trânsito de mercadorias) transportados por um mesmo veículo.

Assim, com as informações prestadas pelo transportador por meio da inserção das Notas Fiscais Eletrônicas na CL-e, a Sefaz efetuará o processamento prévio dos créditos tributários devidos, o que permitirá o envio do Documento de Arrecadação (DAR-1) ao e-mail do contribuinte para pagamento do tributo devido antes da chegada do veículo ao posto fiscal, nos casos em que o ICMS deva ser recolhido a cada operação e/ou prestação. Com o recolhimento do imposto de maneira antecipada, o veículo não precisará mais ficar retido para constituição do crédito e pagamento do imposto.

Após a chegada do veículo ao posto fiscal será feito o registro de todas as notas fiscais por meio da leitura de único código de barra. Em um malote que possuir 400 Danfes, por exemplo, não será mais necessária a leitura e a análise de cada documento. Em caso de ausência de pendências, a Sefaz efetuará o registro de passagem do veículo para imediata liberação da carga.

As carretas que possuírem a CL-e terão preferência no atendimento prestado nos postos fiscais da Sefaz-MT por causa do menor tempo despendido pelos servidores para a leitura eletrônica. O projeto da CL-e em Mato Grosso é desenvolvido em parceria com a Secretaria de Fazenda do Amazonas, pioneira no País na concepção da ferramenta.

Essas e outras ações estão em fase de concepção e algumas em finalização. "São medidas que integram o esforço da Sefaz para simplificar os processos e reduzir os embaraços para cumprimento das obrigações tributárias, em atendimento à diretiva do governador Silval Barbosa", destaca o secretário de Estado de Fazenda, Edmilson José dos Santos.

MALHA FISCAL

Outro sistema será a Malha Fiscal de Trânsito, que consistirá num banco de dados com o perfil e o histórico de operações e/ou prestações do contribuinte, de modo que a verificação fiscal do trânsito de mercadorias seja orientada para alvos que apresentem maiores índices de comportamentos irregulares e que, por isso, ofereçam risco à realização da receita pública.

O Controle Virtual será outra ação. Nesse caso, a ideia é manter os controles efetuados pela fiscalização de trânsito, com o mínimo de interferência na logística dos contribuintes e sem perda de receita para o Estado, em atendimento à demanda do governador Silval Barbosa.

Para tanto, a proposta é identificar, por meio do acesso à base de dados de sistemas fiscais eletrônicos como a Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) e o Conhecimento de Transporte Eletrônico (CT-e), os contribuintes do ICMS prestes a entrarem em trânsito em Mato Grosso (entrada e saída), para que seja feito tratamento antecipado dos documentos da operação.

A sistemática também pressupõe o uso de novas ferramentas tecnológicas, controle interno de circulação de mercadorias, fortalecimento da fiscalização volante, monitoramento digital mediante inteligência fiscal de trânsito e ampliação dos cruzamentos eletrônicos de dados.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

A vida é uma pedra de amolar, desgasta-nos ou afia-nos, conforme o metal de que somos feitos”. George Bernard Shaw

CÓDIGO DE BARRAS PASSA A FAZER PARTE DA NOTA FISCAL ELETRÔNICA

 Desde o dia 1 de julho, os contadores e empresários têm mais uma obrigatoriedade no preenchimento da Nota Fiscal Eletrônica (NF-e). O governo federal, por meio do Ministério da Fazenda e do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), determinou a obrigatoriedade de preenchimento do campo específico para o código de barras dos produtos, o GTIN - Numeração Global de Item Comercial. O campo para esta numeração controlada mundialmente pela GS1 já existe, mas, até então, seu preenchimento não era obrigatório. De acordo com a assessora de Soluções da GS1 Brasil – Associação Brasileira de Automação, Ana Paula Vendramini Maniero, a nova norma contribui para maior segurança, agilidade e rastreabilidade nas entregas de produtos.
Segundo a especialista, o Brasil é pioneiro nessa medida e seu modelo de gestão deverá servir de exemplo a outros países. Com a nova norma, haverá maior eficiência no controle e na gestão de produtos, tais como alimentos e remédios. No caso dos medicamentos, por exemplo, a possibilidade de fraude, desvio ou falsificação será reduzida consideravelmente, uma vez que, com o preenchimento do número GTIN, será possível rastrear o produto em toda a cadeia de suprimentos. A NF-e foi criada em 2005 com o objetivo de substituir o sistema de emissão do documento em papel, diminuindo assim a burocratização, a sonegação e a fraude.
JC Contabilidade - O Ministério da Fazenda e o Confaz determinaram o preenchimento obrigatório de campo específico para o código de barras dos produtos. O que significa isso na prática?
Ana Paula Vendramini Maniero - Dentro da Nota Fiscal Eletrônica existe um campo para preenchimento do código do produto, é um campo específico, destinado à numeração do GTIN, Global Trade Item Number. Esta numeração identifica qualquer produto e é comumente chamado de código de barras. No Brasil, esta numeração se inicia com o número 789. Desde o dia 1 de julho, fica obrigatório o preenchimento deste campo.
Contabilidade - Com tantas numerações, pode haver alguma confusão?
Ana Paula - Acreditamos que não, pois algumas empresas já preenchiam, só não era obrigatório. As empresas terão de fazer uma adequação no sistema para capturar esta informação e disponibilizar no arquivo eletrônico.
Contabilidade - Para quem vale esta medida? Esta resolução tem abrangência nacional?
Ana Paula - Sim, ela tem abrangência nacional e é obrigatória para todas as empresas que comercializam produtos com código de barras na embalagem. Ninguém será obrigado a ter o código, mas todos os produtos que estiverem com a numeração devem ser disponibilizados na nota fiscal eletrônica. A lei não obriga que se tenha o código de barras, mas grande parte do Varejo já possui.
Contabilidade - O que acontece com quem descumprir a determinação?
Ana Paula - Existe a obrigatoriedade; caso não seja preenchido, é passível de autuação. Isso é uma despesa acessória e o valor da multa varia de estado para estado, conforma a legislação de cada um.
Contabilidade - O que muda com a aplicação do código de barras da NF-e do ponto de vista da automação?
Ana Paula - Eu diria que melhora, pois esta nota fiscal eletrônica vai para o fisco, mas o emissor também é obrigado a enviar uma cópia ao destinatário. Imaginemos que ele já tenha esta nota fiscal eletrônica no seu sistema e aí ele recebe a mercadoria. Para cada mercadoria recebida, ele vai ler o código de barras e fazer a conferência automática, dando baixa no estoque. Vai facilitar o recebimento automatizado, pois terá um link entre a identificação daquele produto e o fluxo de informação, que é a nota fiscal.
Contabilidade - Que tipo de facilidade a medida pode trazer?
Ana Paula - As empresas precisam enxergar isso como uma grande oportunidade de ganhos em gestão, automação e rastreabilidade. Saliento a facilidade na rastreabilidade do produto, pois o código de barras nasce na indústria e passa por toda a cadeia. Tendo a sua correta identificação, se torna muito mais fácil localizar o produto. Os empresários precisam enxergar com olhos diferentes e não apenas como mais uma obrigatoriedade.
(FONTE: JORNAL DO COMÉRCIO - RS)

 

sexta-feira, 22 de julho de 2011

09 - MICROEMPRESA TERÁ CRÉDITO DO FUNDO DE GARANTIA À EXPORTAÇÃO

Medida, a ser anunciada hoje, será acompanhada de um Exporta Fácil por via marítima.
O governo federal finalmente vai permitir repasses do Fundo de Garantia à Exportação (FGE) para financiar as vendas externas de micros e pequenas empresas. Pouco mais de três anos depois da edição da Medida Provisória 429, de maio de 2008, que previa tal expediente, o Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC) deve anunciar hoje a extensão legal dos repasses às micros e pequenas empresas. A medida será acompanhada de um "Exporta Fácil" pela via marítima, aos moldes do que os Correios já oferecem.
Foco de estudos do Departamento de Políticas de Comércio e Serviços do MDIC, comandado por Maurício do Val, as medidas devem ser anunciadas pelo ministro Fernando Pimentel, que participa da 19ª reunião plenária do fórum permanente das micros e pequenas empresas, em Brasília. Além de Pimentel, estarão presentes também os ministros da Justiça, José Eduardo Cardozo, e do Turismo, Pedro Novais, e também da presidente do grupo Magazine Luiza, Luiza Helena Trajano, sondada pela presidente Dilma Rousseff para ocupar a Secretaria das Micros e Pequenas Empresas, a ser criada nas próximas semanas.
Em estudo preparado pelo governo ao longo do primeiro semestre com empresários de micros e pequenas firmas, os técnicos do MDIC diagnosticaram os principais gargalos para embarcar produtos ao exterior. "Percebemos", diz Maurício do Val, "que as principais dificuldades são geradas devido à falta de conhecimento dos mecanismos que facilitam a exportação, como o drawback", afirma, em referência ao regime especial que reduz ou suspende impostos sobre a compra de insumos para bens que são exportados.
Além disso, afirma Val, há o "temor", por parte do micro e pequeno empresário, de que as receitas oriundas das exportações engordarão seus resultados a ponto de "expulsarem" as empresas do Simples. Já tramita, no Congresso, o Projeto de Lei (PL) 591, que exclui o resultado das exportações de micros e pequenas empresas do que é computado para o Simples. "Essa medida, além da disponibilização de recursos do FGE, dará um enorme impulso às exportações das micros e pequenas empresas", afirma Val. Gestor do FGE, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) foi procurado pela reportagem, mas sua assessoria não soube informar, até o fechamento desta edição, o volume de recursos do fundo.
Pesquisa realizada pelo Comitê de Comércio Exterior do Fórum Permanente das Micros e Pequenas Empresas, vinculado ao MDIC, concluiu que 44% das companhias nunca exportaram, e aquelas que exportam ou já exportaram, direcionam seus bens e serviços preferencialmente para Europa, Estados Unidos e países do Mercosul. Além das dificuldades operacionais para obtenção de financiamento, como a falta de documentação organizada para contrair empréstimos no BNDES, as empresas apontaram o desconhecimento de mecanismos como drawback e Programa de Financiamento às Exportações (Proex) como empecilho.
Val avalia, ainda, que há "um imenso caminho aberto" para empresas de serviços ampliarem suas exportações. "Trata-se de um setor que não tem a tradição de vender ao exterior que a indústria têm", afirma. De acordo com o diretor do MDIC, o papel do governo deve ser o de aumentar os canais de informação aos empresários de micros e pequenas companhias prestadoras de serviços.
"Falamos de um potencial que hoje é sub aproveitado, e que, ao mesmo tempo, é rápido de ser construído, uma vez que os mecanismos de incentivo, como drawback e Proex, são os mesmos que utilizamos para a indústria", afirma Val. Segundo ele, o governo vai intensificar a "calibragem" de alíquotas de impostos para incentivar o embarque neste segundo semestre.
Além disso, o governo deve viabilizar a criação de uma espécie de um "Exporta Fácil" para embarcações, repetindo o modelo que já é oferecido pelos Correios. "Vamos, neste segundo semestre, agilizar tudo aquilo que já está à disposição das médias e grandes empresas", diz Val, "nosso esforço será concentrado na calibragem desses mecanismos para as micros e pequenas firmas".
(FONTE: VALOR ECONÔMICO)

 

Lucro da WEG cresce 32,6% no 2º trimestre com ajuda do mercado externo

 SÃO PAULO - A fabricante multinacional de motores, equipamentos de energia e tintas WEG encerrou o segundo trimestre com lucro líquido de R$ 154,6 milhões, o que representa um aumento de 32,6% em relação ao mesmo período do ano passado, quando reportou ganho de R$ 116,5 milhões. O número faz parte do balanço fiscal divulgado há pouco pela empresa.

O desempenho foi influenciado por um avanço de 26% na receita operacional líquida, que alcançou R$ 1,27 bilhão. O destaque continua sendo o forte crescimento do mercado externo, que apresentou um incremento de 44,9% na mesma base de comparação e hoje é destino de 38% das vendas da WEG.

O lucro operacional da empresa medido pelo Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) contabilizou R$ 215,6 milhões no período, o que configura um incremento de 23,9% ante o segundo trimestre de 2010.

No entanto, a margem Ebitda recuou de 17,2% para 16,9% no intervalo de um ano.

Ao fim de junho, o caixa da companhia totalizava R$ 2,9 bilhões, com dívida financeira bruta de R$ 2,67 bilhões.

(Ana Luísa Westphalen | Valor online)

 

quinta-feira, 21 de julho de 2011

21.07.2011

 BDO vai ao CADE contra KPMG

A BDO, quinta maior firma de contabilidade do mundo, apresentou uma denúncia inédita de prática de concorrência desleal no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade): a "compra" de toda sua equipe de auditores e consultores - de cerca de 750 profissionais - pela concorrente KPMG em março. A BDO apresentou impugnação da operação no mesmo mês.

A equipe da BDO era formada por profissionais de uma parceria da firma com o empresário Toninho Marmo Trevisan, a BDO Trevisan. O empresário saiu do negócio em 2009, vendendo sua participação para os demais sócios. Em março deste ano, eles fecharam com a KPMG. O negócio foi estimado em R$ 150 milhões.

A disputa entre a BDO e a KPMG no mercado de auditorias acendeu um sinal de alerta no Cade do Ministério da Justiça, que pretende fazer uma ampla análise da competição no setor.

Inicialmente, o Conselho vai verificar se a contratação pela KPMG da equipe de auditores da antiga Trevisan prejudica a competição. A partir da análise desse caso específico, o Cade vai partir para uma verificação maior envolvendo todo o mercado. O objetivo é saber se as aquisições realizadas pelas quatro maiores firmas - KPMG, Deloitte, PricewaterhouseCoopers e Ernst & Young - estão prejudicando a concorrência.

Segundo o conselheiro Olavo Chinaglia, relator do processo, essas empresas, conhecidas como "Big Four" (as quatro grandes), estão realizando aquisições de equipes inteiras de companhias concorrentes em vários países. Ao fazê-lo, elas levam também os clientes dessas equipes.

"Onde existia um quinto concorrente, além das 'Big Four', com capacidade maior de crescer, aparentemente está havendo um movimento no sentido de adquiri-lo", afirmou o conselheiro. "É uma circunstância que vamos levar em consideração", completou.

Chinaglia obteve essas informações em conversas com integrantes do Cade britânico, o Office of Fair Trading (OFT). "Eles falaram sobre o setor de auditoria e disseram que há operações no mundo todo", relatou. Para ele, é importante para o Cade compreender o contexto mundial em que essas aquisições acontecem, pois elas terão reflexos no Brasil. "Claro que estamos observando não apenas o caso (da KPMG e da BDO), mas tentando identificar o que acontece no mundo todo."

A concentração das maiores empresas do setor, no Brasil, é significativa. As quatro maiores firmas de contabilidade do país ficaram com 96% de toda a receita paga pelas 200 maiores contas entre as companhias abertas, em 2009. Contabilizadas as aquisições feitas pela KPMG e pela Ernst & Young, a concentração subiu para 99,9%, na mesma base de comparação.

Segundo Chinaglia, a discussão envolvendo a concorrência entre auditorias é nova no Brasil e diferente de todos os outros casos no Cade. "Não estamos falando da aquisição de unidades industriais ou de marcas, mas sim, da transferência de capital intelectual."

O processo está sob análise inicial da Secretaria de Acompanhamento Econômico (Seae) do Ministério da Fazenda, que vai fazer um parecer sobre o assunto, indicando medidas a serem adotadas pelo Cade. Para tanto, a Seae terá de definir quais os mercados principais de competição das firmas de auditorias e verificar como se dá a concorrência em cada um deles. A secretaria já iniciou uma divisão entre alguns mercados para diferenciar, por exemplo, as auditorias de grande porte das chamadas auditorias em capital fechado para fins fiscais. A Seae não tem prazo para concluir essa análise.

A aquisição da equipe da BDO foi interpretada como um movimento de reação da KPMG ao avanço da rival Ernst & Young, que adquiriu a Terco, então parceira da Grant Thornton, no fim de 2010.

O executivo-chefe da BDO, Jeremy Newman, espera que o Cade dê uma sinalização de que está atento aos movimentos anticoncorrenciais no mercado de auditoria e envie uma mensagem de que não permitirá mais aquisições como as que ocorreram.

"Ninguém falou nada quando a Ernst & Young comprou a Terco", comenta. "Deixar que esse tipo de movimentação aconteça de novo e de novo, não é inteligente para o mercado."

Procurada, a KPMG disse que está "certa de que a transação é legítima e não provocará concentração de mercado" e que "se exime de emitir comentários sobre o processo até a sua conclusão.

 

Impostos desanimam exportadores estrangeiros

Jorge Lucki | De São Paulo

21/07/201

(Fonte valor online)

A boa imagem que o Brasil ostenta atualmente mundo afora, alcançada, sobretudo, pelo bom comportamento da nossa economia num período em que o cenário internacional anda bem conturbado, tem feito com que muitos produtores de vinho voltem atenção para o mercado brasileiro. Nas últimas feiras que participei, o crachá indicando minha nacionalidade fez com que me abordassem com frequência em busca de informações sobre o consumo local e indicações de importadores, imaginando ser possível ocorrer por aqui o mesmo que se passa na China, onde as vendas de vinho explodiram nos últimos anos.

Invariavelmente minha resposta começa com um panorama otimista com relação ao aumento do consumo de vinho, que leva em conta não apenas hábitos - a composição da população tem forte influência de imigrantes europeus -, mas a não existência de barreiras culturais e religiosas (ao contrário da China e também da Índia, outro país que tem merecido atenção por parte dos negociantes). Aliado a isso, há, sem dúvida, o crescimento acentuado da classe média brasileira, que tende a se interessar cada vez mais por vinho, abandonando aos poucos a cerveja.

Com mais dados e gráficos, essa foi a base de uma apresentação sobre o mercado brasileiro que fiz a pedido da organização do Wines of Chile durante o concurso de vinhos chilenos no começo deste ano. Os números extraídos de um estudo desenvolvido pelo Centro de Políticas Sociais da FGV-Rio mostravam que a classe C representava 37% da população em 2002, tendo passado a 50% em 2009 e devendo alcançar cerca de 58% em 2014, o que representa, aproximadamente, 115 milhões de pessoas. Crescimento significativo também deverá ter o conjunto formado pelas classes A e B, que deve passar de 20 milhões em 2009 para algo em torno de 31 milhões num período de cinco anos.

Nessa altura já se percebia um sorriso e um esfregar de mãos dos mais de 400 produtores chilenos presentes no salão, além de olhares surpresos dos jornalistas internacionais, companheiros de júri do concurso, com o mercado potencial de vinho no Brasil. A tela seguinte da apresentação, no entanto, tinha apenas um "but..." (porém...) para emendar com "The greatest obstacle to increase the wine consumption: the Government" (o maior obstáculo para o aumento do consumo de vinho: o Governo). Como subtítulo: "in Brazil, wine is considered superfluous, not part of the requirements, or even more, the eating habits of the people, high taxes" (no Brasil, vinho é considerado supérfluo, não faz parte das necessidades, ou mais ainda, dos hábitos alimentares da população, pelas altas taxas). Enquanto na França, Espanha e vários outros países, como o próprio Chile e Argentina, o vinho é considerado complemento alimentar, no Brasil ele sofre tratamento tão duro quanto produtos nocivos à saúde e, pasmem, de armas.

Vinha a seguir uma explicação das taxas que incidem sobre a importação de vinhos no Brasil, que fazem com que uma garrafa comprada pelo importador junto ao produtor tenha seu preço ao consumidor multiplicado por seis ou sete - olhos esbugalhados na plateia. Cabe ressaltar que para compor os números apresentados na ocasião me vali de informações junto a importadores, advogados tributaristas e dados passados por pessoas ligadas às associações que reúnem as empresas do setor, ABBA (Associação Brasileira dos Exportadores e Importadores de Alimentos e Bebidas) e Abrabe (Associação Brasileira de Bebidas).

Partindo de um preço base fictício de dez, num primeiro momento o vinho, depois de nacionalizado, sem maiores entraves, passa a valer em torno de 25 (150% de taxas e impostos) - procedente do Mercosul é isento do imposto de importação de 27%, mantém IPI, fretes terrestres e marítimo, taxas aeroportuárias, PIS/Cofins e, sobre todas elas somadas, 25% de ICMS -, com alguma variação em função do custo (vinhos baratos mais do que os caros), do gênero (espumantes pagam mais), do porto de desembarque (o de Santos é o mais alto), entre outras variáveis. A um preço de venda de 60, que daria o fator multiplicador seis acima citado, incide os mesmos impostos mais a diferença de ICMS depois de nacionalizado (25% sobre 35), o que no total pode representar 60% do preço da garrafa (!). Do que sobra, 40%, cabe ao importador pagar, em sua grande maioria antes de vender, o produtor e os custos operacionais.

Me lembro de Adolar Hermann, dono da Decanter e homem unanimemente respeitado, dizer numa mesa redonda da Expovinis há dois anos que o lucro líquido de qualquer empresa idônea do setor fica entre 10% e 15%, no máximo. Convenhamos que não é nenhum "negócio da China", depois de bancar todos estes custos e arcar com o risco da empreitada. Convencidos disso, as questões que me foram colocadas pelos produtores chilenos na época e que continuam sendo feitas por aqueles que me perguntam sobre o potencial do mercado brasileiro é se não há alguma maneira de o governo rever essa política. Acredito, infelizmente, que só se for em função de possíveis acordos comerciais com outros países. O que, aliás, a Índia está fazendo agora.

Internamente, é muito pouco provável qualquer mudança, até porque há interesses contrários em jogo. Não só dos produtores brasileiros - ainda que o vinho nacional também seja altamente taxado, e uma redução nos impostos fosse benéfica -, mas também por questões políticas, como ficou provado há alguns anos com o veto do Governo gaúcho à votação da Assembleia do Rio Grande do Sul para baixar o ICMS no Estado, temendo reações contrárias por parte, segundo consta, dos que consideravam a medida um incentivo ao alcoolismo.

É de se perguntar se estava enganado Thomas Jefferson, terceiro presidente e personagem importante da história americana, que dizia que consumir vinho era um hábito diário indispensável à saúde e defendia isenção de impostos para que o povo tivesse acesso à bebida. E declarou que "nenhuma nação é ébria onde o vinho é barato; e não é sóbria a nação em que a falta de gosto pelo vinho faz com que destilados ardentes se tornem a bebida mais popular. Eis, na verdade, o único antídoto para o veneno do whisky". Para a pinga e para a cerveja também.

Semana que vem tem mais um capítulo desta malfadada novela.

 

Notícias Santa Catarina

20/07/11 - Diag participa da Rede de Controle da Gestão Pública.

A Diretoria de Auditoria Geral (Diag) tem participado das ações para aumentar a eficiência na gestão e combater a corrupção desencadeadas pela Rede de Controle da Gestão Pública. O programa implantado em vários estados tem como objetivo aprimorar o controle e a fiscalização sobre a administração pública. Em Santa Catarina, além do Executivo Estadual, integram a Rede instituições como o Ministério Público, o Tribunal de Contas do Estado, a Controladoria Regional da União, a Procuradoria da República em Santa Catarina. Está organizada em três grupos de trabalho: organizações não governamentais, terceirização na saúde e obras públicas.

  Uma das atividades do grupo é criar um sistema de cruzamento de informações de repasses realizados pela União e pelo Estado de Santa Catarina à ONGs. A intenção é identificar eventuais duplicidades de pagamentos para a mesma organização. O grupo de obras públicas também estuda a possibilidade de celebrar convênio com o Conselho Regional de Engenharia (CREA), a exemplo do que acontece no Paraná. O convênio irá permitir a obtenção de dados sobre a execução de obras públicas em diversas partes do Estado por meio dos fiscais do CREA, sem a necessidade de deslocamento dos integrantes da Rede de Controle.

  Os trabalhos da Rede no âmbito federal começaram em março de 2009, com a assinatura de um tratado com 17 instituições, entre elas Advocacia Geral da União, Câmara dos Deputados, Ministério da Fazenda, Controladoria Geral da União, Ministério Público Federal e Tribunal de Contas da União. Posteriormente, a Rede foi implantada nos Estados brasileiros.

(Fonte SEF/Sc)

Governador assina incentivos fiscais a duas empresas de Lages


Lages (8/7/2011) - Durante sua visita a Lages, nesta sexta-feira (8), o governador Raimundo Colombo participou da inauguração de uma empresa e assinou protocolos de intenções que garantem incentivos fiscais a duas corporações que estão em processo de instalação. O primeiro ato aconteceu na Universidade do Planalto Catarinense - Uniplac, onde o Micro Distrito de Base Tecnológica de Lages (Midilages) apresentou suas novas instalações.

O órgão, mantido pela Fundação das Escolas Unidas do Planalto Catarinense, agrega diversas empresas voltadas à pesquisa. A nova instalação, viabilizada a partir de recursos da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc), conta com um laboratório de empreendedorismo tecnológico, que disponibilizará equipamentos de informática de última geração.

Na Associação Comercial e Industrial de Lages (Acil), o governador ouviu empresários da Flex Contact Center e da Chocoleite. A Flex presta serviços de telemarketing e abrirá 400 novos postos de trabalho para jovens que desejam ingressar no mercado de trabalho. A Chocoleite, por sua vez, produz laticínios, e está incorporando-se a Lactoplasa. O processo representará um aumento significativo na produção.

“A chegada de novas empresas mostra que Lages vive um processo de ascensão. Os investidores estão percebendo que a região dispõe de grande potencial. O Governo do Estado, por sua vez, é parceiro, oferecendo as condições necessárias para que elas se consolidem no mercado”, diz o governador Raimundo Colombo. 

Telefone: (49) 3221-3910

 

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Hering sobe 77 posições e já é a 373ª maior empresa brasileira em vendas, aponta anuário da Exame. Bunge lidera em SC

“Há quem diga que 2010 ficará marcado como um daqueles anos inesquecíveis”. É assim, comparando o ritmo do crescimento brasileiro ao da China, que a revista Exame dá início à análise dos resultados da edição 2011 da publicaçãoMelhores & Maiores. Num ano em que praticamente todos os indicadores tiveram desempenho positivo (veja tabela ao lado), Santa Catarina emplacou, a exemplo do último levantamento realizado, 14 representantes no seleto grupo das 500 maiores empresas brasileiras em vendas, que juntas faturaram R$ 70,75 bilhões. Consideradas as mil maiores, este número sobe para 39 – em 2009 foram 41.
Mesmo depois de ter transferido parte de suas operações administrativas para São Paulo, a Bunge Alimentos, que mantém fábrica em Gaspar, segue sendo considerada pela pesquisa como uma empresa catarinense. E novamente liderou o ranking de vendas no Estado, com receita de R$ 16,06 bilhões – 10,6% a menos em relação ao ano anterior. Mesmo com a pequena queda, a Bunge foi a quarta empresa nacional que mais exportou em 2010 – US$ 4,86 bilhões, atrás apenas da Vale (US$ 26,51 bilhões), Petrobras (US$ 20,67 bilhões) e Cargill (US$ 6,54 bilhões). No ranking geral, caiu da 15ª para a 17ª colocação.

BRASIL FOODS PASSA A SADIA EM RECEITA
O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou na última semana, com restrições, a fusão entreBrasil Foods (BRF) e Sadia (clique aqui para mais detalhes). Os dados do anuário da Exame, que ainda trata ambas como empresas distintas, revelam que a ex-Perdigão (32ª colocada) enfim ultrapassou a agora ex-concorrente, registrando faturamento de R$ 12,89 bilhões. A Sadia (33ª) também viu o volume de vendas subir, para R$ 12,88 bilhões, mas a diferença de variação – 16,6% da primeira para 7,9% da segunda – foi decisiva na inversão das posições.

A lista de representantes catarinenses no ranking das 500 maiores ainda conta com a Celesc Distribuição (71ª), Weg Equipamentos (103ª), Tractebel Energia (127ª), Seara (135ª),Aurora (150ª), Tigre (262ª), Angeloni (274ª), Hering (373ª), Cooperalfa (406ª), Amanco(426ª) e Eletrosul (488ª)

ALTERAÇÃO 2.816 NO ANEXO 2

Obs.: Trata o artigo do benefício fiscal da redução da base de cálculo nas
operações internas com produtos da cesta básica em que resulta a tributação
em 7%. Inciso II reduz em 58,823. Alínea acrescenta a mercadoria "água
mineral natural em embalagem até 20 litros" (mesmas embalagens com a ST).

Grupo estuda meios para reduzir tributos e acabar com a guerra fiscal do setor têxtil

 Grupo estuda meios para reduzir tributos e acabar com a guerra fiscal do setor têxtil

19 de julho de 2011
A reforma tributária e a unificação e redução do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) vêm sendo constantemente discutidas pelo setor têxtil junto com o Ministério da Fazenda com o intuito de cessar a guerra fiscal.
A preocupação com a questão é tamanha, que hoje (22), após uma reunião de representantes com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, em Brasília, o ministério decidiu criar um grupo de trabalho para estudar a adoção de medidas de incentivo ao setor.
Segundo a Agência Brasil, Mantega solicitou que o grupo apresentasse, até a próxima semana, propostas de caráter tributário que possam favorecer a cadeia têxtil, desonerando a aquisição de máquinas e equipamentos em prol da modernização da indústria.
Não à importação A Frente Parlamentar Mista José Alencar para o Desenvolvimento da Indústria Têxtil e de Confecção, representada pelo deputado federal Henrique Fontana (PT-RS), solicitou ao ministro a adoção de tributações que desestimulem a importação.
Para o deputado, uma tributação ad rem, cuja base de cálculo é uma unidade de medida do produto, como o peso, por exemplo, seria uma boa alternativa para coibir a ação de alguns exportadores para o País, incluindo os asiáticos. “Alguns estados estão aderindo à guerra fiscal para facilitar a importação com benefício tributário de quase 10%, se comparado ao mesmo produto brasileiro”, diz Fontana.
A resposta do governo será informada em até 45 dias, mas existem informações de que o ministro pediu ao senador Luiz Henrique (PMDB-SC), presente à reunião, uma resolução que seja votada o mais rápido possível no Senado.
Infomoney

terça-feira, 12 de julho de 2011

Novidades

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06 - EMPRESA SEM EMPREGADO NÃO DEVE CONTRIBUIÇÃO

O Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de
Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas no Estado do Paraná não
conseguiu que a RTT Participações S.A. pagasse a contribuição sindical
patronal, mesmo não tendo empregados. A 5ª Turma do Tribunal Superior do
Trabalho negou recurso da entidade de classe.
O sindicato questionou decisão do Tribunal Regional do Trabalho do Paraná,
onde ficou decido que a empresa não deveria pagar os valores. Lá, a empresa
ficou desobrigada do pagamento da contribuição sindical patronal referente
ao período de 2003 a 2010 que estava sendo cobrada pelo Sescap-PR.
No recurso levado ao TST, o sindicato alegou que o fato de a empresa não ter
empregados não a isentava do pagamento da contribuição sindical, que se
trata de uma "prestação compulsória, de natureza tributária". O relator do
caso, ministro Emmanoel Pereira, discordou. Para ele, o recurso não atendia
as exigências de admissibilidade estabelecidas no artigo 896 da CLT e,
assim, não poderia ser analisado o mérito.
A Consolidação das Leis do Trabalho, ao tratar do assunto, determina, em seu
artigo 580, inciso III, que "apenas as empresas que tenham empregados em
seus quadros estão sujeitas à cobrança da contribuição sindical, e não todas
as empresas integrantes de determinada categoria econômica".
O relator explicou também que o dispositivo regula o recolhimento da
contribuição "justamente por empregadores, condição, registre-se, na qual a
empresa não está inserida, pois, nos temos do artigo 2º da CLT, exige-se,
para a configuração da figura jurídica 'empregador', a contratação de
empregados, o que não se verifica no caso". Com informações da Assessoria de
Comunicação do TST.
RR: 54-07.2010.5.09.0012
(FONTE: CONSULTOR JURÍDICO)

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Confaz decide unificar ICMS de operações interestaduais em 4% a partir de 2012 –

Confaz decide unificar ICMS de operações interestaduais em 4% a partir de 2012 –

Fonte: Agência Brasil - Lúcia Nórcio -

Curitiba – Os 27 secretários de Fazenda dos estados e do Distrito Federal decidiram unificar em 4% a alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) que incide sobre as operações interestaduais. A padronização da alíquota, que será implantada paulatinamente, foi definida na reunião do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), hoje (8), em Curitiba, que contou com a presença do ministro da Fazenda em exercício, Nelson Barbosa.

"A medida vai ser gradual, não se reduz alíquota do ICMS rapidamente porque causa desequilíbrio nas finanças estaduais. Temos que construir um acordo para que comece a vigorar a partir de janeiro de 2012", disse o ministro interino, acrescentando que a proposta é avançar rápido, com a aprovação da resolução no Senado.

Atualmente, a alíquota nas operações interestaduais é 7% para os estados do Norte e Nordeste e 12% para os demais.

Segundo Nelson Barbosa, os estados que, eventualmente, sofram perdas com a redução da alíquota terão o caso tratado individualmente pela União. Ele explicou que foram feitos estudos com base nas notas fiscais eletrônicas e, com isso, já se sabe quem perde e quem ganha com a padronização.

Outra questão abordada pelo Confaz foi a alíquota do imposto nas vendas pela internet (comércio eletrônico ou e-commerce). "Pretendemos fazer com que o comércio eletrônico siga a mesma regulamentação dos outros. Se a alíquota interestadual é 4%, ela vai ser a mesma no comércio eletrônico. Mas vamos deixar que os estados se reúnam e tirem uma proposta de consenso, que pode ser encaminhada ao Congresso Nacional via emenda constitucional com o apoio do governo", explicou Nelson Barbosa.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Secretário adjunto da Fazenda, Almir Gorges, e representante de SC no Cotepe, João Kunzler, representam Estado na reunião do Conselho Nacional de Política Fazendária

Secretário adjunto da Fazenda, Almir Gorges, e representante de SC no Cotepe, João Kunzler, representam Estado na reunião do Conselho Nacional de Política Fazendária
O secretário adjunto de Fazenda, Almir Gorges, acompanhado do representante de Santa Catarina na Comissão Técnica Permanente (Cotepe), João Kunzler, participam entre esta quarta e sexta-feira, em Curitiba, da 142ª da reunião ordinária do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz). Esta edição, explica Almir Gorges, deverá ocorrer sob o impacto das recentes decisões do Supremo Tribunal Federal contrárias a benefícios fiscais concedidos por seis estados, entre eles São Paulo, e da proposta da União de encaminhar uma reforma tributária "fatiada" ao Congresso Nacional.
Seguem algumas das propostas de convênio que serão analisadas pelos secretários de Fazenda:   
  • Concede isenção do ICMS nas saídas de veículos destinados a pessoas portadoras de deficiência física, visual, mental ou autista.
  • Dispõe sobre o regime de substituição tributária aplicável ao ICMS incidente sobre as sucessivas operações internas ou interestaduais relativas à circulação de energia elétrica, desde a produção ou importação até a última operação que a destine ao consumo de destinatário que a tenha adquirido em ambiente de contratação livre.  
  • Autoriza os Estados do Amapá, Mato Grosso e Santa Catarina a conceder crédito outorgado de ICMS destinado à aplicação em investimentos em infraestrutura.
  • Autoriza o Estado de Minas Gerais a conceder isenção do ICMS nas operações com mercadorias destinadas à construção, ampliação, reforma ou modernização do Estádio Raimundo Sampaio (Estádio Independência) a ser utilizado na Copa do Mundo de Futebol de 2014.
  • Altera o Convênio ICMS 57/95, que dispõe sobre a emissão de documentos fiscais e a escrituração de livros fiscais por contribuinte usuário de sistema eletrônico de processamento de dados.
  • Dispõe sobre a adesão do Estado de Rondônia às disposições do Convênio ICMS 74/07, que autoriza os Estados de Goiás, Rio Grande do Sul e Santa Catarina a revogar benefício fiscal de ICMS previsto no Convênio ICMS 100/97, que dispõe sobre benefícios fiscais nas saídas de insumos agropecuários.
  • Altera o Convênio ICMS 108/08 que autoriza os Estados e o Distrito Federal a conceder isenção do ICMS nas operações com mercadorias e bens destinados à construção, ampliação, reforma ou modernização de estádios a serem utilizados na Copa do Mundo de Futebol de 2014.
  • Autoriza o Estado do Amazonas a conceder isenção do ICMS nas operações internas com gêneros alimentícios regionais destinados à merenda escolar da rede pública de ensino adquiridos de produtores rurais, cooperativas ou associações.
  • Altera o Convênio ICMS 37/10, que autoriza os Estados de Rondônia, Roraima e Pernambuco a conceder isenção do ICMS nas operações com energia elétrica destinadas a companhia de água e saneamento.
  • Revoga o Convênio ICMS 78/01 que autoriza os Estados e o Distrito Federal a conceder redução de base de cálculo do ICMS nas prestações de serviço de acesso à Internet dá outra providência.
  • Altera o Convênio ICMS 115/03, que dispõe sobre a uniformização e disciplina a emissão, escrituração, manutenção e prestação das informações dos documentos fiscais emitidos em via única por sistema eletrônico de processamento de dados para contribuintes prestadores de serviços de comunicação e fornecedores de energia elétrica.
  • Altera o Convênio ECF 01/98, que dispõe sobre a obrigatoriedade de uso de equipamento Emissor de Cupom Fiscal (ECF) por estabelecimento que promova venda a varejo e prestador de serviço e dá outras providências.
  • Altera o Convênio ICMS 110/07, que dispõe sobre o regime de substituição tributária nas operações com combustíveis e lubrificantes, derivados ou não de petróleo e com outros produtos.
  • Estabelece normas relativas ao equipamento Medidor Volumétrico de Combustíveis (MVC), às empresas interventoras e às empresas usuárias.
  • Altera o Convênio ICMS 87/02, que concede isenção do ICMS nas operações com fármacos e medicamentos destinados a órgãos da Administração Pública Direta Federal, Estadual e Municipal.
  • Altera o Convênio ICMS 29/90, que isenta do ICMS a saída de amostra grátis.
  • Prorroga disposições de Convênios que concedem benefícios fiscais.
  • Altera o Convênio ICMS 11/09 que autoriza os Estados do Acre, Alagoas, Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Paraíba, Paraná, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima, Sergipe e Tocantins e o Distrito Federal a dispensar ou reduzir juros e multas mediante parcelamento de débitos fiscais relacionados com o ICM e o ICMS, na forma que especifica.
  • Altera o Convênio ICMS 81/08, que dispõe sobre a isenção nas operações com produtos farmacêuticos e fraldas geriátricas distribuídos por farmácias integrantes do Programa Farmácia Popular do Brasil.
  • Altera o Convênio ICMS 53/01, que autoriza o Estado do Amapá a conceder isenção do ICMS relativo ao diferencial de alíquotas  e isenção às operações relacionadas com a execução das obras da Usina Hidrelétrica Cachoeira de Santo Antonio, realizada pela Jari Energética S/A .
  • Autoriza o Estado do Amapá a conceder redução da base de cálculo no ICMS devido nas operações com produtos destinados ao ativo  imobilizado da empresa Linhas de Macapá Transmissora de Energia Ltda.
  • Altera a cláusula primeira do Convênio ICMS 79/05, que concede isenção do ICMS às operações destinadas aos Programas de Fortalecimento e Modernização das Áreas de Gestão, de Planejamento e de Controle Externo dos Estados e do Distrito Federal.
  • Dispõe sobre a adesão do Estado de Santa Catarina ao Convênio ICMS 38/09, que autoriza os Estados do Pará e São Paulo e o Distrito Federal a conceder isenção de ICMS nas prestações de serviço de comunicação referentes ao acesso à internet por conectividade em banda larga prestadas no âmbito do Programa Internet Popular.
  • Autoriza o Estado de Mato Grosso a conceder crédito fiscal presumido do ICMS na aquisição de equipamento Emissor de Cupom Fiscal (ECF).
  • Autoriza o Estado do Rio Grande do Sul a dispensar o ICMS devido na importação de um caminhão de bombeiros.
  • Autoriza o Estado do Paraná a conceder  redução de base de cálculo do ICMS nas operações internas com sobrechassis.
 

SPED: NF-e: SEF/MG: Comunicado SAIF-MF: Obrigatoriedade da informação do código GTIN

SPED: NF-e: SEF/MG: Comunicado SAIF-MF: Obrigatoriedade da informação do código GTIN

05/07/2011
Comunicado SAIF
Obrigatoriedade da informação do código GTIN – Código de barras a partir de 01/07/2011.
Segundo o § 6º, da cláusula quarta do Ajuste SINIEF 07/2005, a partir de 1º de julho de 2011, fica obrigatório o preenchimento dos campos cEAN e cEANTrib da NF-e, quando o produto comercializado possuir código de barras – GTIN (Numeração Global de Item Comercial).
 
GTIN, é o acrônimo para Global Trade Item Number que é um identificador para itens comerciais GTINs, anteriormente chamado códigos EAN, pode ser atribuído para qualquer item (produto ou serviço) que seja precificado, pedido ou faturado em qualquer ponto da cadeia de suprimentos. Caso uma empresa queira ter o controle automatizado, e fazer a referência entre o código de barras do produto e a NF-e, a dona da marca deste produto deverá se a empresa capacitada para codificação de produtos e aplicar o código de barras.
Prudente esclarecer a diferença entre cEAN e cEANTrib. O primeiro está relacionado à unidade de comercialização do produto e o segundo à unidade de tributação utilizada para calcular o ICMS e o ICMS-ST. Se não houver diferença entre as unidades de comercialização e de tributação deve ser informado o mesmo código.
Esclarecemos ainda que no Ajuste SINIEF não consta obrigatoriedade de criação de um código de barras para o produto, mas sim a informação do mesmo na NF-e caso o produto possua este código. Os intermediários da cadeia de comercialização de mercadorias deverão informar estes códigos, caso conste no produto, mesmo que esse não tenha constado na NF-e de compra,  cumprindo, desta forma, a obrigação acessória na saída da mercadoria.
Em relação à NF-e, o atendimento ao público externo está sendo realizado apenas pelas AF’s e pela Central de Atendimento.

terça-feira, 5 de julho de 2011

Grandes empresas vão à Justiça questionar problemas no Refis

Com o fim do prazo para a consolidação de débitos de grandes empresas no Refis da Crise, o Judiciário tornou-se a única saída para aquelas que não querem correr o risco de deixar de incluir milhões de reais em dívidas no programa de parcelamento federal. Quinta-feira, 30 de junho, foi o último dia para as companhias submetidas a um acompanhamento econômico-tributário diferenciado ou especial (ano-calendário 2010) e aquelas que optaram pela tributação pelo lucro presumido em 2009 incluírem no sistema da Receita Federal os débitos a serem parcelados. Mas muitas tiveram problemas e decidiram ir à Justiça.


Fonte, Valoronline

05/07/11 - Força-tarefa desarticula esquema de comércio ilegal de bebidas

Ministério Público e Fazenda estimam que mais de R$ 6 milhões em tributos estaduais e federais tenham deixado de ingressar nos cofres públicos por conta do esquema de fraude fiscal
Força-tarefa composta por cinco promotores de Justiça, 30 policiais civis e militares, três técnicos do Ministério Público Estadual, 15 auditores fiscais da Receita Estadual e dois peritos do Instituto Geral de Perícias, estão cumprindo oito mandados judiciais de busca e apreensão relacionados à "Operação Viagem 81", nos municípios de Chapecó, Pinhalzinho e Videira, obtidos por pedido da Promotoria Regional de Combate aos Crimes Contra a Ordem Tributária em conjunto com a Promotoria de Justiça da Comarca de Pinhalzinho. A operação ocorre na manhã desta terça-feira (5 de julho).
A Força-tarefa é integrada pelo Grupo de Atuação Especial no Combate às Organizações Criminosas (GAECO), do Ministério Publico do Estado de Santa Catarina, membros do Ministério Público, da Secretaria de Estado da Fazenda de Santa Catarina, Polícia Militar, Polícia Civil e Instituto Geral de Perícias, que, após oito meses de investigação, identificou o esquema de comércio de bebidas sem emissão de notas fiscais e sem o recolhimento dos impostos devidos.
Ao todo estão envolvidas três empresas distribuidoras de bebidas da Região Oeste de Santa Catarina. Estima-se que mais de R$ 6 milhões em tributos estaduais e federais tenham deixado de ingressar nos cofres públicos por conta do esquema de fraude fiscal.
COMO OCORRIA A FRAUDE
De acordo com a investigação, o esquema de distribuição das bebidas ocorria com a compra de várias cargas de bebidas acompanhadas de apenas uma nota fiscal e essa quantidade da mercadoria era distribuída sem documentação fiscal, especialmente na Região Oeste de Santa Catarina. O motorista portava, na entrega, apenas um documento chamado "orçamento".
POR QUE "VIAGEM 81"
A expressão "Viagem 81" era utilizada no comércio de bebidas entre as distribuidoras e os comerciantes para indicar, como código da fraude, a entrega sem nota fiscal. O controle do código de viagem era efetuado com a utilização de um sistema de informática.
QUAL O MONTANTE SONEGADO?
Estima-se que os empresários deixaram de recolher, apenas de ICMS, nos últimos dois anos, montante superior a R$ 6 milhões mediante a compra e venda sem emissão de notas fiscais. Caberá à Fazenda Estadual apurar quanto efetivamente foi sonegado.
POSSIBILIDADE DE REGULARIZAÇÃO
As empresas que adquiriram bebidas (cerveja, vinho, água mineral, refrigerante, chopp e bebidas quentes) das distribuidoras sob investigação e sem estarem acompanhadas de documentos fiscais têm a oportunidade de procurar as unidades da Fazenda Estadual, antes de iniciado o procedimento de fiscalização, e realizar a denúncia espontânea, pagando à vista ou parcelado o imposto sonegado, livrando-se de multas maiores decorrentes de uma fiscalização. Além disso, se quitarem ou parcelarem até antes de iniciada a ação penal pelo Ministério Público é extinta a punibilidade ou suspenso o processo, enquanto mantido em dia o parcelamento.
(Texto produzido pela Coordenadoria de Comunicação Social do MPSC)

domingo, 3 de julho de 2011

1º/07/11 - SEF arrecada R$ 3,5 milhões de ICMS em leilões realizados pela Receita Federal

A Secretaria de Estado da Fazenda, por meio da Gerência Regional em Itajaí, acompanhou o leilão de mercadorias apreendidas promovido pela Receita Federal no início da semana.
O total da arrematação dos vários lotes leiloados foi de R$ 13,7 milhões, sendo arrecadados R$ 2,8 milhões em ICMS.
Este é segundo leilão do ano realizado em Itajaí. Na ocasião anterior, ocorrida em maio, o valor da arrematação somou R$ 4,2 milhões, sendo arrecadados R$ 755 mil em ICMS. De modo que, aponta o auditor fiscal Francisco Ricieri Fontanella, este ano, a SEF arrecadou R$ 3,5 milhões em leilões realizados pela Receita Federal.
A atuação reuniu o setor de arrecadação da Gerência de Itajaí e o Grupo Especialista Setorial em Comércio Exterior (GEScomex).