quarta-feira, 16 de julho de 2014

Operação Inadimplência Zero ICMS-ST: pagamento espontâneo vence em agosto


     

Operação Inadimplência Zero ICMS-ST: pagamento espontâneo vence em agosto

16/07/2014

A Secretaria de Estado da Fazenda alerta os contribuintes para o fim do prazo de pagamento espontâneo do imposto identificado na operação Inadimplência Zero ICMS-ST. A partir de setembro, o fisco enviará os Termos de Início de Ação Fiscal, com aplicação de multa de 50% sobre o valor do imposto devido. Enquanto não receberem o referido termo, as empresas podem efetuar o pagamento com o benefício da multa reduzida, equivalente a 0,3% ao dia, limitada a 20%.

Desde que foi lançada a operação Inadimplência Zero ICMS-ST, em setembro de 2013, dezenas de milhares de empresas selecionadas pela Fazenda, e seus contabilistas, receberam avisos para regularizarem as pendências detectadas em cruzamento eletrônico de dados. A maioria das empresas já aproveitou a oportunidade para recolher o imposto, com acréscimos legais reduzidos, aplicáveis ao pagamento voluntário.

Em decorrência da operação fiscal, até o momento foram arrecadados R$ 40 milhões de ICMS-ST destacado em 200 mil notas fiscais, cujo pagamento deveria ter ocorrido por ocasião da saída da mercadoria de outro estado ou em decorrência da entrada na empresa situada neste estado.

Para facilitar a regularização das pendências, a Fazenda disponibiliza aplicativos no Sistema de Administração Tributária (SAT) que permitem aos contabilistas emitirem o documento de arrecadação (DARE); vincularem pagamento não identificado pela Fazenda; ou apresentarem justificativa da não exigência legal do ICMS-ST destacado na nota fiscal.

De acordo com o auditor fiscal Indio Vieira, coordenador da operação, a atuação dos fiscais e os aplicativos disponibilizados pela Fazenda aos contabilistas têm assegurado o êxito no controle e cobrança dos valores de forma massiva. Ele explica que as pendências decorrem preponderantemente do elevado número de pagamentos com erros de preenchimento na GNRE ou DARE; pagamentos efetuados equivocadamente para outros estados; comprovantes de agendamento bancário que foram posteriormente cancelados; e comprovantes bancários fraudulentos.

"Além do impacto direto na arrecadação, esta operação fiscal tem obtido efeito indireto ao demonstrar que o fisco catarinense está dotado de instrumentos tecnológicos para controlar efetivamente as operações consignadas em notas fiscais eletrônicas e os respectivos débitos", destaca Carlos Roberto Molim, diretor de Administração Tributária. Molim ressalta ainda a receptividade dos empresários e a ativa participação dos contabilistas, fortalecendo a integração colaborativa fisco-contribuinte, como resultado da permissão para a autorregularização.

Entenda a substituição tributária e a operação fiscal:

Para determinadas mercadorias o ICMS incidente sobre todas as etapas de circulação, desde a fabricação até a venda ao consumidor final, deve ser pago antecipadamente pelo fabricante, importador ou atacadista, por ocasião da venda destes. Este procedimento é denominado "substituição tributária", onde o estabelecimento varejista é substituído pelo fornecedor, que deve recolher o imposto em seu nome. Na falta de pagamento do ICMS-ST pelo fornecedor, na condição de substituto tributário, o estabelecimento destinatário deve efetuar o pagamento, na condição de responsável solidário, ainda que o imposto tenha sido retido pelo remetente.

A Operação Inadimplência Zero ICMS-ST objetiva controlar e cobrar o ICMS destacado em notas fiscais eletrônicas (NF-es) emitidas por empresas de outros estados, relativamente ao período em que os remetentes não detinham inscrição no CCICMS/SC, e o imposto não foi recolhido aos cofres públicos pelo emitente nem pela empresa destinatária catarinense.

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Arrecadação do 1º semestre cresce 13,5% no Estado

 


     

Arrecadação do 1º semestre cresce 13,5% no Estado

16/07/2014

A Secretaria de Estado da Fazenda divulgou nesta quarta-feira, 16, o resultado da arrecadação de janeiro a junho de 2014. No total, considerando os repasses da União, foram arrecadados R$9,9 bilhões nos primeiros seis meses do ano: um crescimento de 13,5% em relação ao mesmo período do ano passado.

No semestre, os repasses da União foram de R$689 milhões. A arrecadação tributária – que contempla os tributos diretamente arrecadados pelo esforço do Estado (ICMS, IPVA, ITCMD e taxas) foi de R$ 9,2 bilhões, e cresceu 13,2% a mais que no primeiro semestre de 2013. Nesse quesito (sem contar repasses federais) a arrecadação de junho foi a maior registrada no ano: R$ 1,59 bilhão.

Durante o ano já foram realizadas cerca de 70 operações fiscais. A meta da Fazenda é de 100 operações até o final de dezembro. Além disso, o Fisco estadual tem um trabalho focado em cobrança administrativa de débitos tributários. No primeiro semestre deste ano, a cobrança resultou na recuperação de R$ 103 milhões pagos à vista e R$ 373,8 milhões parcelados.

Para o secretário da Fazenda, Antonio Gavazzoni, o desempenho geral é considerado bom e foi o que garantiu, entre outras ações, a antecipação de metade do 13º salário neste dia 15 de julho. Segundo Gavazzoni, porém, ainda há espaço para melhorar: "Estamos muito focados em combate à sonegação, com dezenas de operações presenciais e cruzamento de dados em andamento. Precisamos de um grande esforço para atingir até o fim do ano a chamada "supermeta", que é um crescimento de 16% em relação ao ano passado. Até o momento ainda estamos a mais de R$200 milhões de distância do alvo", disse. Gavazzoni destacou a eficiência do corpo técnico da Fazenda, ao que atribui boa parte do desempenho. "Em termos reais, descontada a inflação do período, crescemos quase 7%. É um desempenho notável, considerando a conjuntura nacional", completou.

Setores em alta

Os setores que mais arrecadaram (em R$) no primeiro semestre de 2014 foram:
Combustíveis– R$ 1, 57 bilhão (12,78% de crescimento sobre 2013)
Energia elétrica – R$ 826,78 milhões (21,62% sobre 2013)
Material de construção – R$ 627,10 milhões (9,45% sobre 2013)
Comunicação – R$ 605,99 milhões (3,41% de crescimento sobre 2013)
Bebidas – R$ 565,57 milhões (28,61% de crescimento sobre 2013)

Os maiores destaques estão no segmento de bebidas e energia.

O Grupo Especialista Setorial Bebidas (GESBEBIDAS), responsável pelo acompanhamento da arrecadação do segmento, alcançou no período um recolhimento de R$ 565,15 milhões, incremento de R$ 125, 40 milhões sobre o mesmo período de 2013 (28,6%). O aumento das vendas impulsionou a arrecadação, mas outros fatores também influenciaram no resultado, como a instituição do regime de substituição tributária para as bebidas quentes a partir de janeiro (ICMS passou a ser cobrado dos fabricantes e não mais dos atacadistas catarinenses, facilitando a fiscalização e cobrança).

O Grupo Especialista Setorial Energia (GESENE) respondeu por 11% da arrecadação de ICMS de Santa Catarina no primeiro semestre de 2014 e registrou um crescimento de 21,62% no período. São R$ 147 milhões a mais nos cofres estaduais. O resultado é reflexo do aumento do consumo de energia tanto no segmento residencial quanto industrial. As perspectivas são boas, considerando que agosto é o mês do reajuste tarifário anual da Celesc.

Além da "supermeta"

Além do setor de bebidas e energia, outros três cresceram acima da "supermeta" de 16% no acumulado do primeiro semestre, acordada pelo secretário Gavazzoni: embalagens (26,5%), automação e restaurantes (21,8%) e transportes (21,2%).

Embalagens - O Grupo Especialista Setorial Embalagens e Descartáveis (GESED), responsável pelo acompanhamento da arrecadação do segmento, registrou neste primeiro semestre um crescimento de 26,53%, representando R$ 40,44 milhões a mais sobre o primeiro semestre de 2013. O GESED desenvolve diversas ações de monitoramento e acompanhamento dos contribuintes do segmento, com destaque para a Operação Suframa, cujo foco é o estorno de crédito.

Automação e restaurantes – O Grupo Especialista Setorial Automação Comercial (GESAC), responsável pelo acompanhamento da arrecadação do segmento de bares e restaurantes, registrou crescimento de 21,88% no primeiro semestre de 2014, alcançando arrecadação de R$ 41,05 milhões. O desempenho é resultado de ações constantes de fiscalização e ampliação do controle do varejo. Durante o primeiro semestre de 2014 foram implantados no segmento de bares e restaurantes medidas de acompanhamento e monitoramento do faturamento e da arrecadação. O aumento do uso de cartões de crédito também contribui para ampliar os controles exercidos pelo fisco sobre o varejo.

Transportes – O Grupo Especialista Setorial Transportes (GESTRAN) arrecadou R$ 43,9 milhões a mais no primeiro semestre de 2014, comparado ao mesmo período do ano anterior, um crescimento de 21,21%. O esforço fiscal do grupo se concentrou em três grandes operações envolvendo 110 empresas transportadoras de carga rodoviárias que apresentaram índices de crédito do imposto superiores à média do setor. Outro destaque foi o monitoramento fiscal das empresas que representam 80% da arrecadação do setor.

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